Difícil dilema
vive hoje o governo de plantão, quando tem que fazer a opção entre os pobres
nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) e os ricos, bancos e remessas de
lucros das empresas ao exterior.
O que fazer?
Agradar a todos é
impossível, desagradar, quando se aproximam novas eleições, também não é mais
viável, o caminho então se estreita e chega numa encruzilhada que rumo tomar?
Nada melhor do que
relembrar a história, ou melhor, a triste história, como as forças
conservadoras quase destruíram o maior sistema de saúde pública do mundo,
contando para isso com a fraqueza, a dubiedade, a desarticulação e a
fragilidade das forças do governo, que sequer conseguiram convencer a sociedade
civil a se organizar.
Aliás, de tanto
afirmarem que as coisas estavam sob controle, de que não se precisava mais de
mobilizações populares para garantir direito, fizeram o velho jogo da direita
brasileira: tirar o povo do jogo, das ruas, da posição de enfrentamento.
A história se
passou assim: em 2007, uma coalizão de partidos e forças conservadoras
extinguiu a CPMF no Brasil. Com isso, R$ 40 bilhões por ano foram
subtraídos do dia para a noite do orçamento federal sem que se medissem as
consequências para a saúde pública.
Resultado na
ponta: piorou sensivelmente o Sistema Único de Saúde, que interna 11
milhões de pessoas por ano, faz 3 milhões de partos, 400 milhões de
consultas.
O gasto per capita
com saúde no Brasil que já era insuficiente, caiu, ficando sete vezes inferior
ao da França ou o do Canadá.
Para os
conservadores pouco importou, já que a política neoliberal é destruir, privatizar
o sistema, tornar o direito à saúde uma mercadoria, pagando-se pelo
atendimento e sujeito às variações do mercado.
O jogo da mídia
nativa fez a cabeça, formou a consciência, recrutou os soldados para a guerra,
alegando que a contrapartida vantajosa viria da redução do ‘custo
Brasil', com isso todos iriam ganhar na ponta, no preço final dos produtos,
mensagem que atraiu e atrai por demais a classe média brasileira, ansiosa e
disposta a consumir desenfreadamente.
Na verdade, não
passou de uma grande mentira, pois não há registro de abatimento de preço
vinculado a essa decisão, como é costume acontecer no Brasil.
Na realidade, a
taxa irrisória de 0,37% sobre o cheque penalizava apenas
grandes
transações, além de dificultar a circulação do dinheiro ilegal e a sonegação
embutida na prática do caixa 2.
Bastou a Receita
Federal fazer o cruzamento de dados para comprovar que dos 100 maiores
contribuintes da CPMF, 62 nunca tinham recolhido imposto de renda no Brasil.
Nunca!
2 comentários:
Defender o SUS é defeder a vida, muitos querem acabar com o sistema que a muito tempo o povo lutou para que fosse garantido na nossa constituição. Mais uma vez a corrupção tira dos pobre um direito fundamental, a saude digna, ex: os hospitais do goveno Roseana, os PSF que não funciona, para comprovar é só visitar uma comunidade.
"defender o SUS é defender a vida"
REDE DE DEFESA ,NÚCLEO DE CANTANHEDE
LEITORES,O GOV. BRASILEIRO TEM INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ENCONTRAR SONEGADORES E FAZÊ-LOS PAGAR O QUE DEVEM A UNIÃO. NÃO OS OBRIGA A PAGAR PORQUE NÃO QUER. NÃO É DO SEU INTERESSE. QUANTO MAIS POBRE HOUVER MAIS DISCURSOS, DEBATES PRODUZIRÃO EM ÉPOCAS ESPECÍFICAS.COM EFEITO, QUEM NÃO TEM ONDE MORAR,NÃO TEM O QUE COMER, NÃO TEM SAÚDE NEM EDUCAÇÃO VAI SABER DISTNGUIR UMA MENTIRA BEM CONTADA DE UMA VERDADE NÃO DITA.UMA COISA É CERTA: O POVO DEVERÁ RETOMAR AS RUAS PARA DEFENDER A CIDADANIA COLETIVA E IGUALITÁRIA QUER SEJA POR SAÚDE,POR EDUCAÇÃO, POR EMPREGO/SALÁRIO OU PELA RETOMADA DA SOBERANIA POPULAR. NÚCLO DA REDE DE DEFESA DE PTE. VARGAS.
Postar um comentário