sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mãe desiste do HGM e cura filho com ovo de galinha caipira

Abaixo reportagem de Acélio Trindade, para o Portal Codó, como excelente maneira de refletir o Dia Mundial da Saúde, instituído pela ONU e comemorado no dia 07 de abril.

Leia e tire as suas próprias conclusões, não se esquecendo de partilhá-las com as demais pessoas.

"Em meados de março, a lavradora que mora no KM 17, após a ponte às margens da BR-316, levou o filho Raimundo Nonato, de 2 anos de idade, para o HGM (Hospital Geral Municipal) depois de um inchaço no braço esquerdo. O garoto caiu numa brincadeira e se machucou.

Com a ajuda da cunhada que mora na cidade, a quem chama de comadre, ela conseguiu internar a criança e esperou seis dias para falar com um ortopedista. Enquanto isso, a criança recebia os atendimentos ambulatoriais sob os cuidados do serviço de enfermagem.

“Fiquei, Dr. Nada de aparecer, só as enfermeiras dando injeção, dando injeção. Não tinha mais onde furar no braço desse menino e nem na perna, de botar soro, e não tinha onde furar, aí quando tava com 6 dias ela foi lá:

– Comadre e aí? Nada. Pois o médico tá fazendo operação hoje, só vou sair daqui quando eu falar com ele”, contou.

6 DIAS DEPOIS

Quando a comadre de dona Maria da Cruz conseguiu falar com o ortopedista, à quem não soube identificar, às 6h da tarde, o levou até a criança, mas na conversa o médico não soube se expressar. Falou em cortar o braço  do menino e a mãe apavorou-se.

‘Ele foi lá olhar e disse: – eu não posso fazer nada, deixe o braço dele desinchar pra gente dá um jeito de coisar o braço dele aí, pra gente cortar o braço dele aí.

Eu disse – cortar o braço do meu filho doutor? Ele disse – você é quem sabe se você quer seu filho bom. Eu disse – se não tá quebrado como é que vai cortar”, questionou a lavradora com medo do que ouvira.

MEDO

Com medo do que o médico disse, dona Maria da Cruz tirou Raimundo Nonato do HGM seis dias depois de interna-lo ainda com febre, fortes dores e inchaço no braço.

- “Fiquei com medo porque o braço do menino não tava quebrado, nem nada deles cortarem o braço dele, ficava muito pior”, justificou

De volta à zona rural apelou para Deus e para a medicina natural que aprendeu com sua mãe. Começou aplicando uma planta, que tem na porta de casa, chamada gervão, além dela, muito mastruz.

- “Curei ele com esse mato bem aí que chama gervão e mentruz, eu pisava mentruz e amarrava no braço dele, aí botando, aí botava uma pomadinha aí não tinha mais o que fazer, já tava mais desinchado”,

OVO NO BRAÇO

A cura final veio após a aplicação de um óleo que tirou de ovos de galinha caipira cozidos.

- “Aí fui cozinhei o ovo da galinha caipira, fou bem cozinhadinho, tirei só a gema tirei aquele óleozinho e passei no braço dele de noite, quando amanheceu o braço dele tava desinchadinho”, afirmou

Após a inusitada experiência ela entende que não teve tratamento adequado da saúde pública"

3 comentários:

Unknown disse...

a situação da saúde pública no marañhão é uma afronta aos principios constituionais. as pessoas são tratadas na maioria das vezes, da maneira mais desumana possível. são muitos os mutilados pelo sistema. o pior é que nos ensinaram que só a medicina aprendida nas universidades deve ser acreditada. ainda bem que não esquecemos totalmente nossas raizes. provando que o que nossos antepassados nos ensinaram, mesmo sem saberem a explicação cientifica tem grande valor diante da saúde defasada que nos é oferecida.

DIMAS DOS SANTOS
MUNICIPIO DE CANTANHEDE

VALDEJANE COSTA disse...

Já pensou se essa mãe aguarda a concretização da atitude desse médico, como estaria seu filho agora? temos vergonha do sistema de saúde brasileiro, cada dia que passa é um caos, então temos que voltar mesmo às nossas raizes, tomar nossos charzinhos, não abandonar nunca o mastruz...

VALDEJANE COSTA
PIRAPEMAS-MA

VALDEJANE COSTA disse...

Amigos a saúde pública está socateada, muitos estão no corredor da morte a espera da ultima sentença, enqunato o dinheiro público destinado à saúde está na cueca dos políticos.Isso é simplesmente uma VERGONHA.

VALDEJANE COSTA
PIRAPEMAS-MA