Vale o dia ouvir e refletir sobre essa canção de Vital Farias, lançada em 1982, no disco Sagas Brasileiras, que contém outras canções de sucesso, como Sete Cantigas para Voar e Ai que saudade d”ocê.
Vital Farias nasceu no sítio Pedra d'Água, município de Taperoá, Estado da Paraíba, no dia 23 de janeiro de 1943, onde viveu até a conclusão do curso ginasial. Caçula entre 14 irmãos, Vital alfabetizou-se com as irmãs.
Aos 18 anos mudou-se para a capital do Estado da Paraíba, João Pessoa, onde prestou o serviço militar no 15º Regimento de Infantaria. Ao deixar o serviço militar continuou em João Pessoa e deu prosseguimento aos seus estudos no Lyceu Paraibano. Nesse período começou a estudar violão por conta própria. Depois passou a dar aulas de violão e de teoria musical no Conservatório de Música de João Pessoa.
Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde participou de vários e importantes eventos artísticos, entre os quais a peça “Gota d’água”, de Chico Buarque de Hollanda.
Em 1976 prestou vestibular para Faculdade de Música, formado-se em 1981. Em 1978 gravou seu primeiro disco “Vital Farias”. O segundo, “Taperoá”, surgiu dois anos depois.
Em 1982, dez anos antes da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, denominada ECO 92, ocorrida no Rio de Janeiro, lançou o álbum Sagas Brasileira, onde está incluída a canção Saga da Amazônia, quando já alertava sobre os graves problemas existentes na Amazônia, principalmente o desenvolvimento predatório, destruindo o meio ambiente, matando e expulsando seus povos.
Foi candidato duas vezes ao Senado Federal pelo Estado da Paraíba, em 2006 e 2010, pelo Psol e PCB, respectivamente.
Seu último disco foi lançado em 2002, com título sugestivo "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos".
Um comentário:
AÍ ESTÁ A HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO AUTODIDATA, ONDE A FORÇA E A PERSEVERANÇA FORAM SUAS PALAVRAS DE ATAQUE. PARABÉNS!!!
Postar um comentário